No último mês, a Richter Gruppe participou do principal Seminário sobre Complan – Comunidades Planejadas,…
No último mês, a Richter Gruppe participou do principal Seminário sobre Complan – Comunidades Planejadas, Loteamentos e Desenvolvimento do Brasil. De tamanha importância, o Complan 2022 ocorreu nos dias 19, 20 e 21 de outubro em Florianópolis, no estado de Santa Catarina. O evento contou com palestras e discussões sobre projetos urbanísticos, bairros e comunidades planejadas, além de tratar a respeito de loteamentos e condomínios, trazendo orientações atualizadas sobre a área e o que é esperado num futuro próximo.
O encontro do Complan é planejado e promovido pela Associação para o Desenvolvimento Imobiliário e Turístico do Brasil (conhecida como ADIT), entidade sem fins lucrativos que busca o desenvolvimento dos mercados imobilário, turístico e urbanístico, dentro das melhores práticas locais, domésticas e globais. O intuito do seminário tem tudo a ver com a essência da empresa Richter Gruppe, loteadora que trabalha com empreendimentos urbanos planejados e participações em negócios imobiliários.
Muito mais do que agregar conhecimento, o objetivo ao participar do seminário do Complan é inovar as próprias práticas internas e administrativas, buscando estar à frente do mercado imobiliário. Fabiele Barbosa, engenheira da Richter Gruppe, participou do evento e comenta algumas tendências da área. “É preciso economia de livre mercado para a resposta urbana diante da demanda que vem da sociedade hoje”, resume.
Entre algumas expressões utilizadas no Complan que estão em alta no ramo, Fabiele cita Charretes, é basicamente um instrumento utilizado para engajar a comunidade no processo de criação de novos empreendimentos com o intuito de ouvir a comunidade e suas necessidades a fim de promover a integração necessária para acelerar o projeto. Outra expressão lembrada no Complan por ela é building codes, muito relacionada com acessibilidade, cada vez mais comentada nos dias de hoje. Isto é, são as leis locais referentes ao modo como os edifícios devem ser projetados, de forma que todos espaços públicos forneçam acesso para as pessoas que têm algum tipo de deficiência.
Outra tendência que já é muito utilizada pelas prefeituras dentro do plano diretor das cidades é urban growth boundaries (UGB), um limite regional de crescimento urbano a fim de controlar a expansão da população. Mas de que forma isso é feito? Determina-se o espaço de área que pode ser utilizado para o desenvolvimento urbano e outro ambiente externo que deve ser preservado, principalmente para a prática da agricultura e afins. Assim, há duas vantagens: o crescimento da população é controlado e evita-se a invasão das cidades sob as terras agrícolas e rurais.
Fabiele comenta que é necessário planejamento de processos para construir: planning and desing review conforme muito comentado no Complan. Uma das estratégias para alcançar esse objetivo é por meio do road pricing, ou seja, a própria tarifação rodoviária aplicada sob os veículos em tráfego. Pedágio, taxas de congestionamento e outros. Isso é utilizado para arrecadação de dinheiro para o investimento de infraestrutura nas estradas ou para gerenciamento de demanda de transporte para reduzir as viagens nos horários mais movimentados, além de diminuir as ações negativas ao meio ambiente, como poluição do ar e sonora.
Esse planejamento pode ser feito também por meio de public transit reform: numa tradução literal, seria literalmente a reforma do transporte público, principalmente em países de baixa renda. O objetivo é otimizar as rotas, renovar a frota e a infraestrutura, além de aperfeiçoar as redes de apoio, como a estrutura e visões das autoridades locais, instituições e organizações que gerenciam esse tipo de deslocamento. Outro ponto necessário de inovação é o private transit deregulation, ou seja, a desregulamentação do trânsito privado.
De acordo com Fabiele, há conceitos do Complan que a ADIT, responsável pelo encontro, ajudou a introduzir no Brasil – como o de bairros planejados e o de placemaking, que seria o planejamento e gestão de espaços públicos, buscando a inspiração e o potencial de uma comunidade, com a finalidade de criar lugares públicos que promovam a saúde, a felicidade e o bem-estar da população. Também urbanismo de mercado, que reconhece a cidade como um ecossistema complexo e dinâmico – também traz a ideia de bem-estar das pessoas como consequência.
“A ideia agora é ter as cidades pensadas para as pessoas. Nos últimos 70 anos, elas são pensadas principalmente para os carros andarem com maior velocidade. Hoje está havendo uma mudança de tendência, em que as cidades são pensadas para as pessoas. É totalmente o oposto de antigamente”, explica Fabiele. Segundo ela, planejar, gerir e investir nos ambientes urbanos é o caminho correto, sendo uma melhor resposta do que os condomínios e clubes fechados, por exemplo. Mas quando houver a presença destes, deve-se minimizar seus impactos externos – por exemplo, colocar lote na parte frontal da rua seria uma boa ideia.
Dessa maneira, pode-se seguir um manual de bairro planejado realizado pela ADIT, apresentado no Complan. Este, conta com itens que devem atender as necessidades do dia a dia do ser humano. Deve haver uma diversidade de tipologia, como lotes e apartamentos, tanto pequenos, quanto os grandes. Também precisa existir uma integração com a cidade, ter centralidade, ser aberto e proporcionar mobilidade a quem está ali. Acima de tudo, tem que gerar conexões emocionais e de relacionamento entre as pessoas e o local. Para tal, é preciso conforto e qualidade nas calçadas, limite de velocidade aos automóveis, haver ciclovias, um sistema integrado de transporte público e equipamentos urbanos que promovam encontros.
Fabiele lembra de uma frase que ouviu durante as palestras do Complan, de Luciano Borghesi, “As pessoas querem vivenciar o local onde residem”, simples assim. Para gerar liquidez em um grande empreendimento, é necessário criar um conceito interessante para as pessoas, algo que traga comodidade e tendência ao mesmo tempo.
Sem dúvidas, o evento foi um grande aprendizado para Fabiele, que a partir de agora pode colocar em prática tudo que aprendeu na teoria. “Não posso deixar de agradecer ao incrível time da Richter Gruppe que possibilitou eu estar aqui. Cada vez mais, tenho a certeza de que estamos no caminho certo, analisando os direcionamentos locais e o que é possível criar a partir disso”, esclarece.
Desde sempre, a organização Richter Gruppe vem apoiando a potencialização de negócios locais, a fim de estimular o empreendedorismo forte, que desenvolve a comunidade.
Sempre com o objetivo de trazer modernidade ao mercado, inovando em espaços e expondo um diferencial no mercado. Tudo isso feito por meio de muito planejamento, essencial para a área urbana.
A empresa sempre que possível, destaca e valoriza os municípios da região, trazendo a quem interesse, o que essas cidades têm de melhor. Há muito a ser feito por aqui, e conceitos globais e atuais precisam ser utilizados nessas práticas, de forma a abraçar a modernidade, a potencialidade local e trazer o melhor para a região no desenvolvimento urbano.
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